20111223

Presença de mulheres em cargos de liderança se mantém, mostra pesquisa

Nenhuma mudança significativa na presença de mulheres em cargos de alto escalão nas companhias americanas aconteceu em 2011. A constatação é de um levantamento da Catalyst com base nas empresas presentes na lista "Fortune 500".

Em 2011, 16,1% dos assentos nos conselhos de administração foram ocupados por mulheres. No ano passado, foram 15,7%. Menos de um quinto das corporações tem 25% ou mais executivas entre os membros do conselho e uma em cada dez não tem nenhuma mulher nesse grupo.

Nos cargos de diretoria executiva, as mulheres ocuparam 14,1% das posições em 2011, frente a 14,4% em 2010. Menos de uma em cada cinco empresas tem 25% ou mais de presença feminina nesses cargos e mais de um quarto não tem mulheres na diretoria executiva. Fonte Jornal Valor.

Mulheres da geração Y enfrentam problemas de gênero no trabalho.
Ao contrário do que popularmente se ouve por aí, as mulheres da geração Y continuam, sim, enfrentando problemas de gênero no ambiente de trabalho. Pesquisa elaborada pela Business and Professional Women’s (BPW) Foundation nos Estados Unidos mostra que 77% das respondentes afirmaram enfrentar problemas sérios ou moderados por serem mulheres e quase metade disse que já presenciou ou sofreu discriminação de gênero.

Entre as principais questões enfrentadas pelas jovens profissionais estão remuneração desigual, tratamento diferenciado por ser do sexo feminino, oportunidades desiguais para homens e mulheres, piadas sexistas e assédio sexual.

De acordo com a pesquisa, além da discriminação por sexo, as jovens também enfrentam preconceitos relacionados à idade. O levantamento mostra que metade das mulheres que já passaram por situações de gênero na vida profissional também sofreram discriminação pela pouca idade. Entre os problemas mais comuns estão ser percebida como incompetente por causa da juventude, ser chamada de criança ou menina e não ser considerada para promoções pela idade.

O estudo revelou ainda que, para as mulheres da geração Y, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é mesmo importante, independentemente de ter filhos ou não. “Os empregadores não podem ignorar os desafios que essas profissionais enfrentam no ambiente de trabalho, pois as questões relacionadas ao equilíbrio entre carreira e lazer, bem como a discriminação por gênero e idade, têm profunda implicação nos negócios”, concluiu Deborah L. Frett, CEO da BPW Foundation. “Promover práticas e uma cultura que englobe igualdade, flexibilidade e inclusão são imperativas para o sucesso e a sustentabilidade das empresas.”

Nas conclusões que publicou sobre o estudo, Deborah ressalta que a ideia de “trabalhador ideal” dos empregadores atuais - uma pessoa disponível a qualquer hora, em qualquer lugar e pelo tempo que eles precisarem - é rejeitada pelas mulheres da geração Y. A média de idade das respondentes da pesquisa é de 28 anos. Fonte Jornal Valor.

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